segunda-feira, 7 de abril de 2014

SOL..........




Que nasce nas manhas
Que sorri na sua chegada
Vem e encanta
Arde feito fogo
Chega às praias brilhando
Levando todo encanto...
Brilha no corpo dourado
Que dorme como menina
Nua da pele queimada
Mulher que desfila sensual
Mostrando seu bronzeado...
Aquece a voz que canta
Encanta sufistas no mar
Que sopra o vento sereno
Vindo de qualquer lugar...
Sol que junto da brisa
Encanta e reflete nas aguas
Que deixa a beleza dos barcos
Brilhando a velejar...
Que cobre as areias da praia
De corpos saindo do mar...



CHUVA......



Nas gotas traço letras
Busco no verbo a palavra
Faço da chuva esculturas
E com elas formo poemas
Deixo a chuva molhar meu rosto
Disfarço minha paixão
Nos rios de lagrimas contidos
De muita desilusão...
Na criação imaginaria
Traço frases
Crio poemas
Gosta-se ou não
Sei lá...
Faço do imperfeito perfeito
Da conquista o amor
Do poder o ter
Do ser o viver...
É na chuva que tento entender
O meu jeito de escrever
Só não consigo entender
O meu desejo de ser...

NO SILENCIO DO MAR





Navegam meus sentimentos
Meio bobos carentes
Embaralhando impiedosos
Os meus pensamentos...

Numa confusão sem fim
Temporais dentro de mim
Deixo vagar a ilusão
Que escapa do coração...

E nessa imensidão perdida
Deixo o tempo ir remando
Meus problemas ou dilemas
Eu aqui fico pensando...


No vazio vou imaginando
Enquanto o sol se vai fico rabiscando
Sem lápis sem papel
Na areia vou criando...

A ARTE É ASSIM





Mostra a alma
Quando  falam de se
Transmitem o que sentem
Letra por letra
Rima por rima
Em cada frase um espanto
Os sentimentos não mentem
Ou vem o riso
Ou se cai no pranto...
A arte é pura comunhão
Nunca se está só
O poema é feito para unir
Protestar
Seduzir
Embriagar de desejos
Deixar fluir...
Na arte se lê
Garimpam palavras
Pesquisa o certo
A frase perfeita...
A arte nem sempre é bondosa
Um dia está inspirado
E ela te pega no colo
No outro te deixa cair
A arte é assim...


A BRISA.........




A brisa brincou
Acariciou minha face
Um arrepio
Uma nostalgia
Atrapalhou-se subiu
De longe se avistava
O reboliço que faz
Fazendo coqueiros dançar...
A brisa sorriu
Fez reviravolta
Avançou para o mar
Fez ondas se requebrar
Fez barquinhos revirar
Os sufistas que gostaram
 Da força que vem do ar...
Ao longe observava
As peripécias da brisa
Rodou, rodou
Ficou forte
Virou vento
Dançou no mar sereno
Ganhou força
Cresceu
Virou vendaval
No ritmo da melodia
Assustou
Viu o medo dos banhistas
Sorriu
E logo voltou a ser brisa...