terça-feira, 27 de maio de 2014

HOJE QUERIA SER...





Esculpida pela natureza
Seguir viagem percorrer trilhas
Explorar vales e florestas
Receber no corpo a energia das cachoeiras.
Escalar montanhas ser livre
Sugar o néctar no doce desabrochar de uma flor
Desligar dos problemas
Equilibrar nas ventanias ser bailarina
Ver na tempestade a dança da natureza
Alçar voos rumo ao céu
Invadir a lua
Garimpar magia
Voltar correndo
Escrever poesia...

MULHER E A POESIA








Mulher despida

Tentação geográfica
São curvas perigosas
São relevos e montanhas
São linhas paralelas...

É o certo e o errado
De desejos conexos
São eixos e ângulos
De acertos profanos...

São fenômenos naturais
São linhas descritas
São mistérios contidos
De loucuras secretas...

Mulher alma e coração
Planície perfeita
Deusa pura e despida
Verdadeira tentação...




   MULHER APAIXONADA
Dorme sonhando

Acorda pensando

Delira com os beijos

Ver o sol em plena madrugada

Apega-se na ânsia do querer

Logo tropeça em pensamentos

E se desfaz

Vira escrava da solidão

Não quer mais um amor eloquente

Deseja amor com paixão

Aquele amor gostoso

Que só no olhar arrepia

E num toque suave

A volúpia do beijo

Mulher apaixonada...

SAUDADE











Ruas da saudade

Oh! Que saudade que tenho
Daquele tempo passado
A saída da escola
Até das meias cor de rosa...

Meias que tanto odiava
Quando obrigada a usar
Tranças pendidas dos lados
Laço de fita engomado...

Os versinhos no diário
Os recadinhos na carteira
Os erros que cometia
Quando tentava fazer poesia...

Das vozes nos corredores
Brincadeira saborosa
Maquiagem rosto borrado
A corrida para o banheiro..

Lavando o rosto
O sorriso no espelho
Irritação com as piadas
De quem não sabia nada...













SAUDADE...

A saudade é algo que vem sem se querer

É lembrança que dói sem ter remédio

É sentimento doido

É a dor de quem partiu

É aquela vontade louca

De voltar no tempo

Reviver aventuras dos momentos felizes

Saudade é a dor no peito

Um vazio sem jeito

É choro de lembranças

De tudo que foi vivido

É o riso descontente de lágrimas contida

A saudade é um bichinho entra na gente

Rói deixa marcas

Deixa a gente assim

Sem vontade de seguir...