sexta-feira, 12 de setembro de 2014

DIFICIL ENTENBDER




DIFICIL ENTENDER

Tão depressa vi desaparecer
Os momentos de paixão
Corri tentei entender
As vozes do coração...
Não quis saber de lágrimas
Tudo tem seu tempo
Confiar em promessas
Ou perde o sentido...
O sentido de dividir
A nossa história e o fim
Ou negar esse amor
Ou mesmo tentar fugir...
Os escritos que fiz
Li reli e chorei
Não tinha mais sentido
Sem pensar queimei...
Guardar para que
As frases e rimas
Assim como nosso amor
Restaram cinzas...
Tao depressa sumiu
O meu amor no papel
Os olhos marejados
Pelas lágrimas de saudade...
As palavras não saiam
Retornavam ao coração
Silenciosas como vinham
Era meu jeito de ser
Ou tudo que pensei ter
Desistir era difícil entender...

ESCRITO A QUATRO MÃOS “











“ESCRITO A QUATRO MÃOS”

Unidos pelo mar/Parabéns

É mar é paixão, unindo corações.
É êxtase que arrebenta grito que cala
É gozo hipnótico, é delírio hipotético...

É amor sem fronteiras, é fúria é desejo.
É amor p’lo mar a nossa filosofia
Descrito em poesia...

É um encanto de encantar-se
É abraçar-se assim em duas vias
É ter meio coração do outro lado

É deixar um travo na boca, de vontade.
É ousar saltar o, mas no dia de hoje.
É cantar-te parabéns, emocionado.

Ira Rodrigues & Joaquim Godinho











Certeza/Dúvida

Sou a poesia que fala no por do sol
Amor em versos recheados de certeza
Sou eu e tu vagando na rua
Desejos de mar segredos da lua...

Sou eu em mil versos cantantes
Somos amores ressurgindo a ribalta
Sou eu em você
Aconchego que acalma...
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Sou o talvez poeta, que sempre teve dúvidas.
O que nunca sabe bem para onde vai
Sou incerteza e rebeldia em contraponto
A tristeza disfarçada de alegria

Sou o que ama a lua cheia do meu céu
Um raio de sol numa manhã fria de inverno
O que anseia ver o mar, do outro lado.
Sou metade de mim, e outro tanto de saudade.

Ira Rodrigues & Joaquim Godinho

FINAL DE INVERNO...





Balançam as folhas
Pingam frases em movimento
São assovios do vento
Sou eu vivendo o momento...

Criando cenas de um poema
Na voz errante de um poeta
Que canta na rua e declama
Encena os passos vai ao cinema...

Vira filme no mistério da poesia
Na brisa em movimento contagia
É vento que uiva errante
Brinca nas frases  vadia...

SABOR E TENTAÇÃO






Amar-te é assim
Perder-me num mar de sonhos
Despertar sorrindo
Sentir nos confins da alma
O amor surgindo...

Vagar no horizonte se perder
Navegar no sabor do mar
Seguir o vento voar
Saborear o desejo te amar...

No velejar das ondas
Sentir tua presença
Ser tua amante tua amada
Ser à noite e a madrugada...

E no sabor salgado de mar
Saborear teus beijos
Ser eternamente tua
Devorar teus desejos...

No balançar da vida
Enlaçarmos num só
Corpo alma e coração
Só sabor e tentação...

Enviado por irá Rodrigues
Código do texto: T3893646