Na vila onde a menina Alice
mora com a sua família é muito quente, quase não chove e quando chove ela se
encanta com o toc...toc, dos pingos no telhado. Em frente a sua casa tinha uma
mangueira centenária, ao lado corre um riozinho que só tinha água quando
chovia.
Naquela vila, só tinha um
caminhão que servia para levar às pessoas quando precisassem ir até a cidade,
todos andavam de bicicleta o que fazia do lugar um lugar mágico.
Às tardezinhas, todos
colocavam as cadeiras na calçada, enquanto os adultos colocavam os papos em
dias, as crianças aproveitavam para brincar de amarelinha, pega, pega, esconde,
esconde e pular corda, brincadeiras preferidas das crianças.
Certo dia, Alice se pegou
perguntando: - “O que vou ser quando crescer”?
Aquilo ficou martelando em sua
cabeça: Pensou: Ajudo minha mãe a cuidar da horta, do nosso pequeno jardim,
lembrou-se da mangueira já velhinha com seu porte majestoso. Já sei, vou
começar a plantar outras mangueiras, primeiro em meu quintal, depois nos quintais
de toda a nossa vizinhança.
Vou ser ambientalista, minha
primeira tarefa é proteger a nossa mangueira, quero ajudar o povo da nossa vila
a ter mais qualidade de vida, só com plantio de muitas árvores teremos um ar
limpo, cheio de oxigênio.
No dia seguinte, saiu correndo
falar com o seu avô, um homem respeitado por ser o mais velho da vila.
Enfim, essa é uma questão para
pensar depois, agora tenho que estudar, crescer e pensar no futuro.
- Não adianta ter pressa-disse
o avô sorrindo para a netinha.
Alice acalmou seu coração, meu
avô está certo, quando chegar a hora saberei escolher. Mesmo que até lá já
terei aprendido muitas coisas, no momento meu objetivo é defender a nossa
mangueira.
Autoria- Irá Rodrigues