Sou poeta dos cantos
Em canções de brisa
Em sussurros do mar
Até do vento a soprar...
Sou poeta do céu
Na plenitude das estrelas
Sou luz que insinua
Sou a lua toda nua...
Sou poeta dos caminhos
Sou a direção perdida
Sombras na imensidão
Retalhos de solidão...
Sou poeta dos vales
Que vendo aguas caindo
De cachoeiras surgindo
Sou fios de lagrimas sumindo...
Sou poeta das montanhas
Viro águia solitária
Que no seu canto de dor
Clama por seu amor...
Sou poeta da solidão
Sozinha eu pensa e repenso
Vejo a vida passar
Eu continuo no mesmo lugar...
Enviado por Irá Rodrigues em 24/10/2012
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