segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

ALICE E SUAS PANTUFASEM BUSCA DE HARMONIA

 

 


 

Numa vila carregada de magia, tinha uma casinha toda colorida, onde morava uma menina chamada Alice. No seu aniversário ganhou de sua madrinha pantufas coloridas feitas com as próprias mãos. Assim, começou com suas manias, nunca saia de casa sem ter em seus pés as suas pantufas. Alice era considerada a menina dos pés coloridos.

Mas tinha algo que ninguém descobria, os segredos que ela carregava, quando usava as pantufas parecia entrar em outros mundos. Seus pés pareciam ter vida própria, flutuavam como se fossem mágicos.

Certo dia, Alice acordou, procurou suas pantufas que tinham desaparecido, impaciente, revirou todo o quarto, embaixo da cama, a sala, na cozinha até no forno ela foi procurar, engraçado, até o galinheiro ela foi vasculhar.

Desesperada, saiu pela vila, batendo de porta em porta:

- Vocês viram as minhas pantufas? Elas desapareceram!

O leiteiro disse que nada viu, encontrou o padre e foi indagando, a resposta era sempre a mesma.

De repente se lembrou do velho sapateiro; encontrou o bondoso velho consertando sapatos.

-  O senhor viu minhas pantufas? Perguntou aflita.

Antes que o velho respondesse, Alice deu um grito!

Do outro lado da ruazinha estreita, passava o malandro do gato miando como se quisesse falar alguma coisa.

Alice cheia de curiosidades resolveu seguir as pisadas, ele seguiu a estrada, entrou no bosque, saiu em outra vilazinha bem na beira do rio que corria fazendo cambalhotas nas águas.

Minhas pantufas! Gritou Alice desesperada. Ao avistar no alto de uma árvore.

Uma velha daquelas bem velhinhas disse sorrindo:

- O macaco passou aqui pulando de galho em galho, ele usava as suas pantufas.

O malandro do macaco apareceu não se sabe de onde, trazendo as suas pantufas. Gargalhando disse:

-  Elas vieram voando como se fossem mágicas. Eu apenas para devolver aos pés da menina colorida.

Alice estava radiante! Calçou suas amadas pantufas, parecia flutuar ao sabor do vento, como se seus pés criassem asas voltou para casa disposta a nunca mais deixar a janela do quarto aberta, assim evitava que as suas pantufas fugissem novamente.

 

                          Autoria- Irá Rodrigues

 

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