Os
dias foram passando, chegou o rigoroso inverno, antes que a neve começasse a
cobrir tudo, todos os bichinhos seguiram para a quitanda do raposão, onde,
compraram de tudo que precisavam até o inverno se acalmar.
Quando
chegaram em suas casas, a neve começava a cair tão forte que as árvores já estavam
branquinhas.
Os
ursinhos, peraltas como eram, corriam, escorregavam naquele chão tão branquinho
como flocos de algodão.
Ninguém
se atrevia a sair de casa, no domingo, resolveram que era hora de aproveitar o espetáculo
daquele inverno. Saíram para esquiar pelo declive da montanha, mesmo levando
tombos, o dia foi muito divertido.
A
raposa estava muito triste e preocupada, na semana seguinte seria aniversário
do seu filho, mas como pensar em festa e presente com toda aquela neve
impedindo de sair de casa. O filhote, alheio aos problemas na sua inocência de
criança, corria com os ursinhos pelo bosque recoberto de gelo.
Enquanto
isso, a mamãe raposa sempre triste, certa manhã, varrendo a casa nem percebeu a
chegada do Sol que abria os olhos enxugando toda aquela neve.
Irá Rodrigues
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