segunda-feira, 16 de março de 2015

POESIAS SÓ PARA CRIANÇA..









PEDRINHO
Era um menino alegre que viva correndo
Saltitava feito um coelhinho
Nunca parava sentado – dizia-se inquieto
Assim era o menino Pedrinho...

Na sala de aula ele era sempre o primeiro
Assim teria mais tempo para ficar lá fora
E brincar com suas bolinhas de gude
Mas até esse sonho foi embora...

O Pedrinho perdeu a alegria de viver
Não tinha mais amigos- todos desapareceram
Um dia sua mãe resolveu levar o menino
Para estudar em uma escola especializada
E assim Pedrinho encontrou novos amigos...

O tempo passava e Pedrinho se sentia mais alegre
Os amigos do passado não encontravam mais
Agora tinha uma nova vida e era mais feliz
Mesmo vendo que suas pernas ficavam cada vez mais finas...

O Pedrinho havia sofrido de paralisia
Sua mãe havia se esquecido de levar ao posto
Para que Pedrinho pudesse se vacinar
Por isso Pedrinho não pode mais andar...


Boneca de farrapos

Assim se sente a menina vivendo na rua
Olhos perdido no vazio- coração sofrido
Sem pai sem mãe só lhes resta à ilusão
Seu pai é o sol sua mãe é a lua...

E assim se sente a menina vazia
Boneca de farrapos sem teto sem vida
Olha as estrelas se pega chorando
Lamenta essa vida e vai levando...


 Sem saída e sem  destino- vagueia
Segue os passos sem direção não sabe aonde chegar
Humilhada maltratada – assim vive a menina
Nessa armadilha do destino- perde a esperança
De um dia olharem para ela e ver ali uma criança...







GAIVOTA  VADIAS

Gritam ali
Bicam aqui
Migalhas de pão
Fiapos de peixe
Encontram um banquete
Brigam
Estranham-se
Uma se ajeita
Dá uns pulinhos
Entra na água
Mete a cabeça
Pesca um peixinho
Mexe-se
Sacode o bichinho
Engole todinho..



Pobre animal

No meio do transito vai ele passando
Triste cabisbaixo
Carroça pesada
E ainda vai ele levando pancada...

 Num trote rasteiro
O corpo velho não aguenta
Ninguém nota a estupidez
Que aquele infeliz enfrenta...

Cansado ele empaca
Nem uma passada a frente
Manso ele vai levando
Uma carga
Muito mais inteligente
Que o homem que sem noção
Chama-lhe de burro demente...
Esse pobre animal
Pode até não ter pensamento
Mas é nobre em sentimento
Muito mais do que aquele
Que lhe chama de jumento...







O tomate

Vermelho de raiva
Olha para a berinjela
Que roxinha de curiosidade
Quer saber da novidade...

 O quiabo magrelo
Também quer saber
E pergunta de uma vez
Para poder entender...

Ora! Ora!  Vocês não correm perigo
Eu sim logo, logo vou ser colhido.
Já pensaram no meu destino
Machucado, processado, enlatado.
Depois vendido em supermercado...

O pimentão que a tudo assistia
Eu também vou ser colhido
Numa banca vou ser exibido
Pegam-me, olham admiram.
Numa salada vou ser servido...

A  cenoura balança suas folhas
Vocês reclamam,  reclamam
E quem vive enterrada sem respirar
Melhor ser logo colhida
E numa feira ser vendida...

E o tomate grita desesperado
Vem ai o batalhão
A colheita vai começar
Ai meu Deus que aflição...

Ai! Grita o tomate a ser arrancado do pé
Sem saber o que aconteceu no chão ele foi jogado
Melhor mesmo ficar ali
E por um pássaro ser devorado...

E assim todo contente o tomate tinha certeza
Suas sementinhas  naquele solo vai germinar
E novas plantinhas irão brotar...





No sitio do seu José

Tem passarinho cantando
Fazendo ninho no telhado
Tem pai tem mãe
Tem filhotinho gritando...

Tem um laguinho
Tem pato nadando
Tem peixinho colorido
À tardinha vai seu Zé pescando...

 Tem vaquinha pastando
Bezerrinho no curral berrando
Tem porquinho no chiqueiro
Comendo o dia inteiro...

Tem um gato preguiçoso
Ratos na sala passando
Tem cachorro vira lata
Tem formiga que não acaba... 




Um casebre no pé da serra

Nem da estrada se avista
Aquela casinha de sapé
Ali só se ouve barulho
Do cachorro e das galinhas
A luz só se tem da lua
O telhado é de palha
As paredes de barro vermelho
Agua fria se bebe no riacho
Azul é o céu sem chuva
O sol parece não dorme
Nem bem o dia acorda
Ele já está ardendo
Queima a pele do povo
Povo que vive tranquilo
Esperando Deus mandar
Chuva para poderem plantar...
E assim segue a vida
Desse povo de fé
Numa casinha na serra
Toda feita de sapé...   



A girafa e o hipopótamo

No zoológico viviam os animais
Cada um em sua jaula
Mas a girafa com seu pescoço comprido
Pela cerca espiava o hipopótamo
E dizia sempre assim
Sabe o que mais quero é você perto de mim...
O hipopótamo com seu peso de dar dó
Olhou a girafa de cima a baixo
Eu nada tenho com sua postura
Sua pobre criatura..


O ratinho

Com olhar maravilhado
Coloca a cabeça fora do buraco
Dá uns pulinhos
Remexe o nariz
Sente o cheirinho
Do farto banquete
Não se contenta
Sai, anda, retorna
Perde o medo- avança
Sobe na mesa
Remexe a bandeja
Tinha de tudo
Pão com mortadela
Queijo, bolo e doces.
O ratinho de tão esfomeado
Não sabia se saboreava
Ou engolia a  sua ansiedade
Comeu, comeu
Ali mesmo adormeceu
Acorda assustado
Latido de cães
Miado de gatos
Melhor sair correndo
Ou seria o banquete
Saiu correndo
E no buraco
Enfiou-se...






Sinal fechado...

Humilde pede um trocado
Sempre não
Vidro fechado
Olhar desconfiado...
Menino vadio
Sem casa
Sem comida
Dorme no chão
No meio da multidão...
Tanta gente
Ninguém lhe estende a mão
Nem um trocado
Nem um pão...
Seu nome é José
Mas pivete é chamado
Vive atoa tapeando a fome
Com restos de lixo
Imagina se deliciando
Com pastel coca cola
Sanduiche de mortadela
Bolo de chocolate
Até hambúrguer
Ele finge que é...
E assim vive pivete
Sua realidade
Fuga
Necessidade
Incompreensão
Só quero um pedaço de pão...
Menino sem culpa
Sem oportunidade
Solidão
Marginalização
Grito na noite
Só acusação...
Sociedade
Hipocrisia
Vergonha
É minha nação
Sou apenas um garoto






Menino de rua

Tenta mudar a vida
Entre faróis ele vaga
Nas noites frias malvadas
Sem identidade sem nome
Verde e fraco de fome...
Um novo dia o sol desponta
Lá está o menino
Sujo faminto parado
Já não suporta mais ser humilhado...
Na ânsia  do desespero
Cara suja  assustado
Ninguém lhe dava um tostão
Com ódio daquela gente
Rouba num carro um presente...
O coração saltitante
Abraça o embrulho
Corre assustado
Buzina estridente
Só ouve a gritaria
-pega é ladrão – pivete!...
No esconderijo do esgoto
Senta sem força
A fome dominando
Abre o pacote se assusta
Só tinha doces e fruta...


Encantos do céu

Luz de estrelas
 Lágrimas de chuva
Sorriso de anjos
Meiguice de lua...
Beleza de sol
Encanto de mar
Desejo no corpo
Jeitinho de amar...
Canteiro florido
Bailado de flores
Canção da brisa
Encanto...
Leveza de asas
Que flutuam
Exibem-se
Em cores vibrantes
De borboletas saltitantes...
Galope de vento
Folhas caindo
Barulho de aguas
Cascata sangrando...
Gaivota voando
Bem te vi cantando
Rio que transborda
Desejo que acorda...


A folia

No meu jardim de inverno
Esvoaçam pétalas de flores
Sopra a brisa rasteira
Canta um bem ti vi faceiro
Que mora em meu canteiro...
Vorazes lagartas
Passeiam por entre as rosas
Vadiando e devorando
Minhas flores formosas...
Aqui da janela observo
A folia da passarada
Num esbanjar de vozes
Cantam com emoção
Ai meu pobre coração..


Um pingo de orvalho
Caindo na flor
É o grito vibrante
Do beija flor
Saindo do ninho
Voando sozinho.
É um fiozinho de água
Caindo do telhado
É o frio da manhã
Que nunca se cansa
É a preguiça do dia
Que se estica
É à noite chegando
Estrelinha piscando
É jardim esperando
A primavera chegar
É semente de flor
Na terra a germinar
É o abraço da paz
Querendo muito mas...




ABORTO

Gerar um filho é o maior presente doado por Deus
A vida de um ser tão pequenino crescendo no ventre
Aquela sensação gostosa  que só sendo mãe vai saber
E quem ainda não é sabe bem entender...

Abortar é um ato criminoso que se faz sem pensar
Essa sementinha que se mata amanhã seria um adulto
Um ser humano do bem, o futuro da nossa nação.
Que você com sua covardia não deu proteção...

Abortar pode ser hoje para você uma solução
Amanhã  o remorso vai continuar com você
Quando encontra uma criança sorrindo feliz
Ira recordar de aquele ser que você nunca quis...

Nem dava para saber se era um filho ou uma filha
Era tão pequenino ali protegido em seu ventre
Ele já respirava dormia sereno e sonhava
No dia em que nos teus braços pudesse ver a luz
Na batalha da vida esse ser implorava...

 Mas sua mãe não o escutava apenas queria abortar
Um filho iria lhe atrapalhar – tomar seu tempo
As festas os passeios, o corpo bem feito-  a vaidade
Tudo isso foi motivo para praticar essa maldade...








O DILEMA DA MATEMÁTICA

Dificuldade em aprender
É  tão fácil de somar
Dividir e multiplicar
É só ter atenção
Numa simples operação.
E o quociente decimal
Começa com dois números
Um se torna dividendo
O outro é o divisor
No fim aquele horror...
E a dificuldade constante
O dividendo coitadinho
Retalha-se inteirinho
Centena, dezena unidade.
E vem o poderoso divisor
Ao fim se sobrar resto
A divisão vai continuar
E a duvida vai aumentar.
Décimos centésimos e milésimos
Que confusão é a tal matemática
E se no final fica resto?
É uma luta sem fim
Nunca se termina uma divisão
E o dilema da matemática
Vira uma confusão...
Eu nunca gostei de matemática
Fazia contas e contas na hora do resultado
Era dor de cabeça na certa
Tudo estava errado...








DIA INTERNACIONAL DA PAZ
JARDIM DA POESIA TEXTO SOBRE A PAZ

AH!
Se pudesse eu transformar o homem
Implantaria sentidos da paz
Teria o dom de mudar o mundo
Seria a paz seria um tudo...
Ah!
Se eu pudesse acabaria as diferenças
Sem racismo sem loucuras
Seriamos todos os irmãos
Que Deus uniu com perfeição...
Ah!
Se eu pudesse seria apenas  paz...

Se o amor dominasse o mundo
Não existiria ódio entre a humanidade
Não seriamos escravos da humilhação
E sim a paz em comunhão...

Se a paz fosse o símbolo do homem
O mundo não seria de horror
Sem guerra, sem fome só amor.

A vida seria um jardim
O mundo feito de sorrisos
Nossos sonhos realizados
E todos os direitos preservados...

Paz é ser humano consciente
É igualdade sem violência
É juntos plantar a paz
É saber o sentido de amar...





BOM DIA!!!

Domingo chegou!!!
Finalmente o melhor dia da  semana...
Meio cansada só quero cama...
Descansar até ficar rilex
Levantar bem tarde
Brincar com filhos
Curtir os amigos
Entrar na net
Dizer bobagens..
Ai é só ri da boa vida...
Deixo pra quem ler
Meu beijo de borboleta
Um abraço de urso
Bem apertadinho
Uma semaninha toda calma
Feito brisa que sopra do mar
 Ou que vem das montanhas...
Ai é só abri os braços saudar a vida
Dar aquele sorriso
E dizer amo todos vocês
Seja de cá, ou seja, de lá....
Que importa a distancia
Quando se tem amor no coração...









UM BELISSIMO DIA COM CHEIRINHO DE INVERNADA...

dê-me a neblina de agosto
e os ventos cortantes da invernada
a brisa que dança na beira do mar
a chuva que ameaça... a flor que se desfolha
ao sopro da geada
e te darei o amor-perfeito
aquele que floresce na campina
flores do campo amor perfeito
e nesse mar de cheirinhos
deixa que a poesia renasce
no nosso coração
feito manha quentinha
por dói sol radiante
e a neve que se esvai em transe
antes que chegue a primavera
e floresça tudo trazendo mais encanto
deixando a vida mais bela...






A casinha banguela
Não tinha porta
Não tinha janela
Perdida no meio do mato
Ninguém ficava nela
E a casinha chorava
Todos iam embora
Ninguém nela morava.
Mas quem vai ficar
Numa casinha assim
Onde a brisa entra e sai
Nem telhado ela tem
Tao grande a ventania
Levou para longe as telhas
Saindo de dentro dela
Uma perfeita floresta.








A brisa e o varal


Vem correndo dona brisa
A chuva já vai caindo
Ou vem depressa
Ou molha tudo
Corre, corre seca a roupa.

No varal se balançando
As roupas ficam enxugando
Dona brisa bem boazinha
Cuida de ir secando...

Ou  brisa vem apressada
Ou corre ou a chuva cai
E a roupa coitada
Vai ficar toda molhada...




VIVENDO CRIANÇA

 Lugar de fazer amigos
Brincar e ser criança
Esquecer a vida lá fora
Aqui dentro é só a magia
 De ler boas poesias
Deixar de ser adulto
Aqui fica proibido
Ter tristeza
A ordem é viver criança....
Vem com a gente
Ser feliz


O gato não viu a chuva
Foi na praça passear
Ficou perambulando
E a chuva foi chegando...

Correu apressado
Mas ficou todo molhado
Com seu pelo arrepiado...

Na cozinha foi se esconder
Num cantinho se encolheu
Melhor se secar primeiro
Para não molhar o tapete...
E lá fora a chuva caia
O gato de fome miava
Era tarde todos dormiam
E sua ração na sala estava...
Assim ele aprendia
Quando a chuva avisasse
Que logo iria cair
Depressa para casa
Ele criasse asa e voasse...
Mas gato não tem asas
Como pode ele voar
É um ditado popular
Quer dizer acelerar...


                




Escrever para criança

Tem que ser perfumado
Trazer as estrelinhas do céu
Correr no jardim
Colher flores de alecrim...

Imagine que alegria
Fazer da vida uma fantasia
As tristezas em alegria
Deixar a poesia rimar
E a criança contagiar...

Fazer  versinhos coloridos
Usar as cores do amor
Das  lagrimas fazer o riso
Carinho eliminar a dor...

Tem que ter muita folia
Assim vem e contagia
Tem que saber ser animada
No fim dar boa gargalhada...

Tem que ser colorido
Usar lápis de cor e fazer um arco íris
Deixar o colorido vibrar
Ser criança é saber sonhar...






ERA UMA VEZ...I

Numa casa velha assombrada
Umas sapecas bruxinhas
Voavam  sobre o jardim
Assombrando  as criancinhas...

Não faziam maldades
Só queriam brincar
Uma vez que as bruxinhas
Eram umas menininhas...

No caldeirão escaldante
Gritava a bruxinha faceira
Joguem sapos e beija flor
O feitiço do amor...

E as nuvens lá no céu
Logo ficaram pesadas
E uma chuva forte
Caiu em disparada...

As bruxinhas que não são tolas
Correram a se abrigarem
Era hora das menininhas
Nas suas caminhas ficarem...






Certa vez

Três amigas baratas
Uma solteirona
Que só queria casar
Mas era muito comilona...

A outra desengonçada
Só gostava de rezar
Casar era pecado
Nem pensar...

E tinha a Mafalda
Metida e orgulhosa
Quem quisesse sua pata
Tinha que ter ouro e prata...

E assim as três amigas
Viviam levando a vida
Uma envergonhada
A outra metida e debochada
E a outra encalhada...




CHAMAM-ME DE TANTOS NOMES

Pivete
Sem nome
Malandro
E até mesmo trombadinha...

Sou gente e tenho nome
Família  eu nunca tive
Meu pai é a rua
De companhia tenho a lua...

Minha mãe a solidão
Os carros meus irmãos
Amigo eu tenho não
Meu nome compaixão...

Brinquedo
Já tive sim
Uma estrelinha caindo
Eu ria e ela saltava
Depois ia sumindo...

Minha escola é a vida
Professor eu tenho a violência
Colegas é minha luta
Que tento a sobrevivência...

Meus desejos  eu vou contar
Quero ser diferente
Ter uma casa
Morar como gente...

Ter um pai uma mãe
Ou ao menos um parente...
Eu sonho ser cantor
Tudo que Deus lhes deu
Eu só quero pouco  Senhor
Ser gente ser doutor...






COITADA DA TARTARUGA

Velha enrugada
Acha-se mocinha
E se alguém duvidar
Causa-lhe uma briga
Daquelas de acabar...

Mas que idade ela tem
O corpo de carapaça
O pescoço cheio de ruga
Deve ter quase cem...

As pernas verruguentas
Quem olha não se aguenta
Essa velha tartaruga
Só se lamenta...

De velha anda se arrastando
Uma lesma anda mais rápido
Numa corrida até o caracol
Sai na frente ai que dó....





BRINQUEDO TEM HISTÓRIA...

Na cidade de Aninha
Tem uma ruazinha
Toda feita de brinquedo...
A criançada que visita
Logo se apaixona
E se é hora de ir embora
É aquele chora, chora...
Até adulto fica encantado
Com cada historia contada
Que brinquedo tem vida
Que brinquedo quer morada...

São tantos de todos os tipos
Uns esculpidos da madeira
Outros de pedra e argila
Até um cavalinho
Feito de perna de cadeira...

Tem os feitos de farrapos
As mais delicadas bonecas
Cheias de panos velhos
Com cabelos amarelos...

Parecem meninas carentes
Querem carinho
Agitam-se fazem palhaçada
Encantando a garotada...



Brincando com as letrinhas


A vida no campo tem tudo isso
Brincadeira de criança
Carinho gostoso de vó
Doce de marmelada...

Esquilo pulando na árvore
Formiga cortando o milharal
Galo gritando alto
Homem trabalhando no quintal...

Iguana se espreguiçando
Jabuti ali passando
Karaokê para se brincar
Letra fácil para cantar...

Marrecos e patos no lago
Nico macaquinho esperto
O canguru pulando,  pulando
Quantos animais engraçados
Raposa passando no pasto...

Sapo coaxando no riacho
Totó o cãozinho do João
Uivando pedindo atenção...

Vaquinha berrando no curral
Waldemar  fazendo a ordenha
Xicara a espera do leite quentinho
Yasmin subindo na cerca
Zangada com o Chiquinho...

 Assim podemos aprender
Brincando com as letrinhas
Cada uma  é bem espertinha
Dando ar de   engraçadinha..






Despertar

Num dia qualquer
Num momento sem fim
No espelho imagem distorcida
No olhar o brilho de menina
Na inocência ou fantasia.

No jardim do meu ser
Brotam rosas vermelhas
Aromáticas violetas
E até um bem me quer
Na mais linda nostalgia.

Numa viagem mental
No frescor da noite
Um sopro suave de brisa
Em mim desperta
A magia do momento.


Cenário da vida
Despertei num mundo de luz
No topo de uma montanha
Era sonho ou imaginação
Só sei que fui bem além
Desse mundo de ilusão.

Em meio a árvores frondosas
Um cenário a deslumbrar
De fontes correndo aguas
Peixes coloridos
Fazendo cambalhotas.

Aves a cantar
Numa orquestra perfeita
Exibida na natureza
Na mais linda harmonia
Da mais pura grandeza.

Se vier acordar
Aqui me deixa ficar
Esqueço o mundo lá fora
Para o mundo não quero voltar
Deixa-me aqui nessa vida
Num êxtase a te encantar,






Aulinha esperta

E sai a turminha cantando
E alegres a gritar
Vamos lá saber contar...
 UM passarinho voou do ninho
No galho da aroeira sentou
Olhou a turminha se espantou...
DOIS filhotinhos engraçadinhos
Dormiam tranquilos  no ninho
Ouviram o barulho despertaram
De olhinhos fechados abriram o biquinho...
TRES corujinhas saíram do buraco
O pai a mãe o filhote
A turminha se encantava
Enquanto os n úmeros contava...
QUATRO lagartixas que tudo observava
Sem perceber aproximaram das corujas
Mas uma delas se deu mal
Foi logo aprisionada
E pro buraco foi levada...
CINCO Bem ti vis  gargalhavam
Bem ti vi... Bem ti vi
Gritava alertando o perigo
Mas as lagartixas nem ligavam...
SEIS coelhinhos que por ali passavam
E as lagartixas choravam e choravam
Os coelhinhos deram uma solução
Suas bobas metidas ou fogem logo daqui
Ou acabam seus dias no bico de um corujão,,,

SETE ovelhas que por ali pastavam
Viu a lagarta se aproximar
E com pena resolveu ajudar
Corra, corra rapidinho.
Ou da coruja será um lanchinho...
OITO lindas borboletas
Voavam de flor em flor
Vendo a luta da lagarta
 Gritam! - corra, corra para seu casulo.

NOVE macaquinhos pulavam de galho em galho
Parecia criança brincando
Eram tão espertinhos
Esses lindos macaquinhos...

 DEZ pintinhos por ali passavam
Enquanto as mamães por perto ciscavam
E os patinhos num laguinho nadavam
Para os problemas nem ligavam...







O RATO

Fez um barulho
Parecia um batalhão
De tanto era a confusão...

Saiu do telhado
Caiu na cozinha
Dizendo ele
Morava na vizinha...

Bichinho esquisito
Parece sorrir
Sai assim do nada
Faz a maior trapalhada...




O que isso quer dizer?

Estatuto da criança
Todos dever ir à escola,
Ter carinho casa educação
Se nem comida tenho
E durmo no chão...

Não tenho nome
Só me chamam malandro
Pivete ou ladrão
Família, o que é isso?
Meu pau é o transito
Minha mãe solidão...

Morada se chama rua
Brinquedos a pistola na mão
Minha escola é rua
Professor é o trafico
Meu desejo compaixão...

Que a sociedade acorde
Quero apenas um lar
Ser criança ser feliz
Que o homem enfim concorde
Que criança merece a felicidade
Tio!
Só quero viver com dignidade...

Uma reflexão a consciência negra..






Chuva caindo
respingando na calçada
o vento chegou
querendo atrapalhar
mas a chuva muito teimosa
engrossou ficou forte





Meu amigo cantor

Quem te conhece sabe
Que canta por ser feliz
Que voa aonde quer
É volta quando quiser...

Água fresca não te falta
Ração  não deixo faltar
Mesmo livre ele volta
Para se alimentar...

Meu amigo passarinho
Deus fez para voar
É livre e pode ir
Mas sempre ele quer voltar...





UM ENCONTRO ENTRE AS FLORES

A rosa toda prosa
Conheceu o lírio amarelo
Recebeu de suas mãos
Um ramalhete singelo...

E o cravo todo encantado
Foi receber a margarida
Com seu brilho dourado
Ficou todo apaixonado...

As orquídeas de cores vivas
Algumas exuberantes
Outras ainda em botão
São belas do inverno ao verão...

As flores do campo
Foram logo namorar
Queriam se casar
Antes de o inverno chegar...

E assim vivem as flores
Encantando com suas cores
Unindo os amores
Atraindo beijas - flores.





PATO FOLGADO.

Intruso e todo metido
Mete-se entre pinguins
Olha só a pose do sujeito
Parece até de respeito...

 Enturma-se e logo fica atrevido
Metido de olhar esbugalhado
Ri do grupo se esconde
Ajeita-se na areia todo atrapalhado...

 Pula na pedra se esconde
Coloca a cabeça na água
Pega um peixe engole
Traidor esnobe...

Esse intruso não tem jeito
Queria mesmo é enturmar
Se banquetear
E com gula se empanturrar




QEU SAUDADE


da vida na fazenda
quando em noite escura
pegavamos vagalumes
aquelas luzinhas azuis
que piscavam, piscavam
pareciam olhinhos
de gatos ou coelhinhos
ou quem sabe aquelas luzinhas
eram meninas estrelinhas
que na terra viravam vagalumes
quando o dia raiava subiam
e no céu adormeciam.



A garça

 Uma ave branquinha
Só andam em bando
Nunca sozinha..
O pescoço comprido
De pernas longas
Penas são plumas
Algodão ou espuma...
Que o vento balança
Sem pressa caminham
A tardinha o bando voa
Para na manha retornar...
 Na beira do rio
Parece uma nuvem branca
Nas árvores fazer seu poso


Olhem

Uma cadela mimada
Inventa de ser amiga
De uma rata metida
E uma pulga atrevida...

E na rua a passear
Encontram uma folia
Chegava o circo
Trazendo alegria...

Palhaços coloridos
Gritavam se exibindo
A cadela acompanhava
Junto da bicharada...

Nas costas levava a rata
Que cuidou de colocar
A pulga metida
Para não atrapalhar...



EU SEI! 


Que teu sorriso é tua marca
Alimenta tua alma e aclama
Traz a quem ler o brilho do mar
Nesse teu fascínio de amar...


Eu sei...
Que tu és uma rocha
Que resiste tempestades
Traz no teu sorriso a calmaria
Transforma tudo em poesia...

Eu sei...
Que a janela do teu ser
É como o sol despontando ao amanhecer
É lindo como um barco navegando
Como um poeta segue sonhando...

Eu sei...
Que em teus versos posso ler
Êxtase de alegria – contagia
E foi nos versos que teu sorriso nasceu
Criou forma conquistou  e floresceu...

Assim é meu amigo sorriso
Um pouco misterioso
Com certeza um coração
Que esbanja proteção...




Lindo beija flor

Radiante ele surge
Entra na casa cantando
Passeia na sala
Invade a cozinha
Em cada canto encantando...
No jardim o riso de flores
Se abrindo para receber o beijo
Desse lindo beija flor...
Beleza assim  eu nunca vi
Era preta  e aveludada
A mais bela aparição
Numa manhã ensolarada...
Elegante ela voava
Na sua cor negra
Exibindo acrobacias
De voos livres exuberantes
Uma verdadeira poesia...



A lagartixa

De calda longa
Pescoço empinado
Num raio de Sol se espicha
Vaidosa lagartixa...

Esperta indolente
Já cascuda de tão velha
Faz-se até de gente
Quando vir alguém de frente...

Mas logo o medo domina
Olha de lado sai embalada
Eita  bicha mais malcriada...



Gotinhas de estrelas
Estrelas são pingos de luz
Surgem como meninas
Faz charme se exibe
Anoitece e logo aparecem
Enfeitam o negro da noite
Parecem pinguinhos sorridentes
Esbanjam
Fazem estripulia
Roubam a cena
Até o raiar do dia
É estrela cadente
Ou as três Marias
Cada uma representa
O tempo de nostalgia
Nasce no romper da noite
Encanta nas madrugadas
Faz a menina sonhar
Inspira poetas
Deixa melodias no ar
Aquece corações
Atende até pedidos
Quem pensa que ela é
O amor que um dia se foi
Que para o céu se foi
Virou estrela
Que canta baixinho
Ilumina a vida
Ou é menina dengosa
Ou sua estrela guia..







Sábado!

É dia de ir à praia
Brincar na areia
Catar conchinhas
Dar gargalhadas
Esquecer o tempo
Deixar a vida passar
Sentar sem pressa
Ver as ondas brigando
Com fúria se estranhando
Rolar na areia
Fazer espumas
E para o mar retornar mansinhas
Bom mesmo é tomar sorvete
Se lambuzar
Virar criança
Correr pra agua
Fazer bagunça
Se banhar
Sair do mar
Esquecer as horas
Jogar bola
Se divertir
Sentar cansada na areia
Fazer castelos
Distribuir charme
Desfilar sem medo
Não ficar sem jeito
Se exibir
É praia
Mesmo inverno
É varão...


     
OI VEM COMIGO!

Que hoje o dia seja de alegria
Muita traquinagem e poesia
Criança é assim mesmo
Faz da noite dia...

Traz a luz do sol no olhar
O brilho das estrelas no sorriso
Sabe voar como pássaros
Vem comigo ao paraíso...

E assim tudo fica perfeito
Como Deus fez a natureza
Colocando a esperança
No sorriso de uma criança...

Oi vem comigo!



Vivendo criança

Tem amigos especiais
Um traz alegria e nos encanta
Outro vem aqui faz a festança
E todos elogiam a criança...

Um é muito engraçado nos faz ri
Com postagem inteligente
E nos seus poemas belíssimos
Diverte muita gente...

Aqui viramos  criança
Que sabe ri e sabe brincar
Escreve  poesia com amor
Trazendo o perfume da flor..

E assim vamos brincando
Enquanto viver criança
A tristeza vai sumindo
Erra o endereço e nos deixa sorrindo...







Gotas como pedacinhos de alegria

Pingos de chuva que surge do nada
Lambuza em mim como tempestade
Rega minha alma sedenta
Floresce da vida faz crescer
A beleza do ser
A sintonia do amor
A pureza da vida
Ou a certeza da ida...
O silencio que cala a calada da noite
O grito assusta durante a madrugada
O medo paralisa sem saber a saída
Levanta se agita
Recomeça do nada
Experimente o toque
Viva a magia
Realize seus sonhos
Sem medo do nada
Se uma chuva cair
Vindas do céu
Colha nas gotas
A mais linda poesia...




Pingos de chuva

A chuva chega calminha
Aromática e quente
Desce invadindo a alma da gente
Fica densa  ganha vida
Olho a janela
La fora a chuva caindo
Sinto-me nua
Despida do medo
Limpa para a vida
Os pingos da chuva
Faz musica no silencio
Chuva fraquinha
Ou chuva dengosa
O vidro embaçado
Molha tudo
Invade minha alma
Vontade de sair
Brincar feito criança
Fechar as mãos
Ver as gotas da chuva
Sem pretensão
Na leveza do ser
Na certeza de ter
Meus olhos se abrirem
E num breve momento
Ver-me sorrir
Ou camuflar as lagrima
Que não se apagam no tempo
Fico extasiada
Viajo nas gotas da emoção...




A magia de DEUS

Registrar no papel
As lembranças
Os momentos eternos
Parando o tempo
Tudo que amo fica
Que a ternura nunca acabasse
Que a vida fosse um eterno encanto
E que nunca existisse o desencontro
Que a alegria nunca se perdesse
Nem o riso fosse apagado
Que o rolar de uma lágrima
Não fosse sofrimento
Mas a certeza de nova esperança
Que o amor fosse a única forma de expressão
Estampada em cada rosto
Em cada coração
Que amigos fossem verdadeiros
Que as famílias
Acordassem com a certeza
Que o amor se perpetuasse
No raiar de cada dia...



Poder da natureza

De uma gotinha de agua
Derramei um mar de palavras
Juntei uma a uma
Criei frases
Arrumei fiz melodia
Foram frases calminhas
E foram frases ousadas
De um grão de areia
Perdida na calçada da rua
Fiz rimas mostrei a lua
Ela sorriu e apaixonou
No jardim mal cuidado
Uma flor abandonada
Colhi fiz musica
Dancei nos embalos do vento
Que rodopiava ali
O sol querendo aparecer
Lançava seus raios
Fui à busca da sombra
De uma arvore qualquer
Ali fiz meu abrigo
Adormeci com o som das folhas
Que cantava baixinho
Trazendo um silencio calminho
Senti sede me agitei
Das folhas caíram gotas
Saciei no orvalho
Que cai na madrugada
Nas folhas caídas
Fiz um manto
Do manto macio meu mundo
Fui prisioneira da noite
Na manha fui à leveza
Que brota da natureza...




É mesmo folgada essa coelha


O dia acorda ensolarado
Os campos verdejantes
A grama serenada
Com vestígios da madrugada...

Logo aparece a Teca
Essa coelha não resiste
Quando lhe jogam uma cenoura
Só para quando a barriga está estufada
De tanto comer fica empanturrada...

Teca é mesmo engraçada
Toda branquinha de dentes compridos
Nem se parece as outras coelhas
Adora tomar banho gelado
E lavar  a barriga e as orelhas...

Sua dona  adora fazer mimos
Enche a banheira espumante
E logo ela chega correndo
Teca é mesmo diferente.. 




Um abraço de urso
Um carinho
Uma palavra basta...
Queria um aconchego
Um pinguinho de ternura
O sorriso que sumiu
Deu lugar as lágrimas
Que rolam
Afoga
Encharca a alma...
Preencher o vazio
Que de repente chega
Mexe
Remexe
Invade
Deixa um buraco
Na vida da gente...
Quero um amigo
Que espante a solidão
Que se aloja em mim
Quero alguém aqui
Falando abobrinhas
Fazendo-me ri...
Seja lá como for
Só quero
Você
De qualquer jeito
Até com seu defeito...












Sonhar...

Em dias chuvosos
Saio de cena crio fantasia
Nas delicias da mente sou criança
Faço magica crio canção
Rindo atoa rolo no chão...
Nem importa a vida adulta
Deixo meu sonho vagar
Invento historia faço poesia
No meu jeito de criar...
Pássaros voam no telhado
Ratos brincam de pega, pega.
Até curto um grilo cantor
E mosquitos sendo ator...
Posso sorri e chorar
Acreditar em papai Noel
Ser eu ser criança
Delirar
Sonhar
Ver na vida a esperança...




A noite chegou risonha

É só olhar o céu e nuvens dançando
São raios de alegria que descem
Invadem o cenário vem iluminar
As crianças querendo brincar...

Rendo-me por ser criança
o sono vem querendo ficar
O frio gotoso de pele
Ah! Como é bom ser criança e sonhar...

E nessa magia ser mais leve
No VIVENDO CRIANÇA sou assim
Brisa dançando cheirinho de carinho
Adormecer e logo querer acordar...














Pingos de chuva

Na janela posso ver
Pingos de chuva
Que caem sorridentes
Param nas flores
Pingam no chão
São flores são aves
Com a chuva caindo
Mostram-se contentes
Com jeitinho inocente.

Revoadas de borboletas
Voam de todas as cores
Sugam com gentileza
A doçura de cada flor
O mais lindo cenário
Pingos de chuva lá fora
Aqui dentro meu amor.



MEU SER CRIANÇA

Na relva esculpi meus desejos
Usei lápis de cor na escrita
Para perfumar a poesia
Peguei a noite e fiz dia...

No fim ficou bem assim
Cheirinho de bosque
Eucalipto
Alfazema
Jasmim...

Gostinho com sabores
Mel com canela
Morangos
Bombons caramelados
Tudo com água na boca...

Para degustar até se fartar
 Docinhos de romã
Perfumes de flores
Beijinho de hortelã...

Sabores e aromas
Um delicioso bem querer
É cântico
É poesia
É um lindo amanhecer ...





ERA A PRIMAVERA CHEGANDO...

Entre flores e insetos
Um baile de todas as cores
Eram tantas flores carmim
Rosa, violeta e jasmim...

O cravo bailava com o lírio
Borboletas com alecrim
Os pássaros entoavam seus cantos
numa sinfonia sem fim...

O baile seguia animado
Cada vez mais agitado
Eram flores e flores
Em seu belo bailado...

Diziam estarem felizes
Era primavera chegando
Era um mundo de cores
Dando  boas vindas  as flores...

E abelhas se alegrando
Passarinho cantando
Borboletas se assanhando
Era o dia raiando
Era a primavera chegando!



Hoje desejei...

Casa no campo
Vegetação verdinha
Ar puro
Rio corrente
Silencio total
Só o grito da andorinha...
Gado pastando
Galinhas ciscando
Patos no lago mergulhando
Cavalo selado
Passeio flutuando...
Pássaros cantando
Sossego de tudo
Natureza esbanjando
Flores e insetos voando...
Cerca branquinha
Casa arejada
Rede na varanda
Eu preguiçosa largada...
Cozinha cheirosa
Pão fresquinho
Batata assada
Um gostinho de churrasco
Uma bela feijoada...
À tardinha que delicia
Céu nublado
Trovão gritando
Relâmpago brilhando
Chuva caindo
Meu gatinho dormindo...





Voei nos raios da lua

Virei criança brinquei
Fui até o céu
Roubei estrelas
Fiz rimas me encantei...
Pisei nas nuvens
Fiz furinhos
Derramei floquinhos de algodão
Fiz versos
Criei música dancei
Mas foi no sol
Que rodopiei...
Passei nos planetas vibrei
Encontrei a lua
Virei cometa
No meio da explosão
Deparei-me imensidão...

 Sonhei e sonhei
No meu jeito criança de ser
Fiz fantasias e na imaginação dancei....






Gotas de carinho
Cheirinhos de flor
Beijos da natureza
Estrelinhas em festa
Rindo agradecem
Os mimos do pai criador
Obrigada amiga por ter te conhecido.
Por ter sido amiga
E sempre ali a me ajudar
Quando a te recorri
Desejo-te muita luz e muitos mimos
Nesse grupo belíssimo...





Sorria...

...e o dia fica lindo.
Quando a gente canta
Escreve poesia
Fala com amigos
Que te diz bom dia
E você se encanta...
Sai na rua
Luz do sol ofusca
Se sente livre
Encontra o que busca...
Um som
Toca uma musica
Aquela bem suave
Que te faz dançar
Que te mostra à vida
Toda colorida
Com sabor de mar
Que te leva nas nuvens
Com vontade de amar...








SAUDADE...

Falo com dor doida
Da minha cadelinha
Que saudade louca
Dessa minha amiguinha...

Acordava cedinho
Na minha porta arranhava
Abria toda feliz
Na minha cama pulava...

Todas as manhãs
A mesma rotina
Era como se quisesse
Um bom dia me dar...

Gigi era uma cadelinha
Meiga
Inteligente
Carinhosa
Parecia uma menininha...

Mas muito ciumenta
Com olhos pidões
Cheios de amor
Ai minha linda que dor...

Foram dez anos juntas
Acordo todos os dias
Ainda sinto seu latir
Batendo na porta
Querendo entrar...

Chego do trabalho
Procuro-te na varanda
Tudo silencia
Teu latir tua alegria...

Lembro-me de tantas coisas
Seu medo do mar
Pavor de barulho
Mas aqui ainda guardo
Tua foto meu orgulho...

Se existe céu para animais
Sei que lá você estar
Com sua cara sapeca
Outro cãozinho vai te cuidar...









 Libélula

Que delicia seria
Ser uma linda libélula
Que voa livre
Encanta com a leveza
De cores suaves
Pousa aqui
Pousa ali
Numa liberdade
Toda cheia de vaidade...
Tens a vida curta
Mas é livre
De beleza sem igual
Se fosse eu uma libélula
Voaria além do mar
Um ser pequenino
Suave
Ser livre
Ser libélula
Poder voar...




Amor assim

Feito carinho de passarinho
Que nem precisa tanto assim
É só encher de carinho...

É tanto carinho no ninho
São galhinhos secos
Asinhas entrelaçadas
Criaturinhas ousadas...

De bicos  compridos
Perninhas alongadas
Parecem bailarinas
Essas doces meninas...
De Irá Rodrigues..


Queria ser as  ondas
Que nem precisa mais que o mar
Para ser delirante
Fazer pirueta e rolar...

Queria ser uma sereia
Que é livre
Vira mulher
Em desejos incendeia...







E O DIA NASCE!   -

Todo sorridente
Em meio ao roseiral
Bandos de bem te vi
Cantam  para mim...

Mais que contente
Gritam com alegria
Macaquinhos
Saltam
Pulam...

 Esquecida no jardim
Borboletas
Pirilampos
E até sapinhos...

Luzes de vagalumes
Lançam-se ao mar
Ao longe parecem barquinhos
Perdidos
Navegando
Sem rumo
Perde o prumo...







ALEGRIA

Vem toda sapeca
Esbanja sorriso
Do meio das cores
Do cheiro das flores...

Vem das estrelas
Da chuva fininha
Vem de um passarinho
Dormindo no ninho...

Alegria
Vem do riso de uma criança
Da sabedoria de um velho
Do canto do vento
Da passagem do tempo...

Alegria
É despertar com o sol
Ver a lua dormindo
Andar descalço
Sem perder o passo...

Alegria é tanta coisa
Tomar um sorvete
Ri com amigos
Comer pipoca
Esquecer a hora...









SIGNIFICDO DAS CORES



As flores são como as cores
Lindas e divertidas.
De várias espécies e feitios
Até das mais atrevidas.

Trazem recordações
E fazem lembrar canções.
Abrem corações
E criam muitas paixões.
 O vermelho lembra o amor,

Mas também faz lembrar a dor.
E existem várias flores,
Desta cor.

O verde lembra a esperança
E o brilho da erva.
O azul faz lembrar o mar
Para onde quer que nos leva.

O amarelo lembra o Sol brilhante
E as pessoas elegantes.
O rosa lembra a cor,
Mas também a flor.

Existem várias cores
Todas com a sua característica,
Aprenda o seu significado
E seja mais ambientalista. rever
(¯`v´¯)
`·.¸.·´
/▌\ BOM DIA!  <3 









O garoto andava
Pela rua agitada
Seguia tranquilo
A caminho da escola...
Manha de sol
Brisa suave
Muda de rumo
Na beira do mar
Resolve ficar...
Num mar azul assim
Chinelo na mão
Mochila no canto
Anda tranquilo
Na areia sem fim...
Agua de coco
Bem geladinha
Empolgado acenou
Para o sufista que avistou
Sorriu gritou...












Hoje despertei criança



 Fiz loucuras pra valer
 Pedir até pro coração
Pra ir além da imaginação
Peguei carona em duendes
Invadir florestas
Na magia do tempo
Ter asas poder voar
Ser toda criança brincar...
Criei historinha
Sentei na grama
Reunir um monte
De crianças carentes
Ri atoa
Vi em cada olhar
O quanto estão contentes...
No arco-íris peguei pirulitos
Me  lambuzei
Gritei bem alto
Vem comigo brincar
E no fim da tarde
Voltei pra casa
Coisa boa é ser criança
É poder viajar
Nas asas da esperança...












É pureza

É livre é faceiro
Inquieto desejo
Se preso algemado
É corrente é medo...

É livre galopante
Em plena liberdade
Nas montanhas um selvagem
Na prisão uma miragem...

Cavalo garboso
É negro é veludo
Indomado ondulante
Sopro de vento ventania
É livre galopante...

Fogoso animal
Loucura dengosa
Na chama do ego
É livre é mistério
É cavalo profano
É beleza é encanto...






Vem comigo...

Pular corda
Ir ao parque
Ri gostoso
Sentar na grama
Contar piada
Fazer até palhaçada...
Vem comigo...
Comer pipoca
Doce
Caramelada
Tomar sorvete
Fazer bagunça
Virar criança...
Gritar sem medo
Subir em árvores
Soltar pipa
Colorir a vida...
Vem comigo!
Distribuir alegria
Ouvir o canto
De um bem te vi
E até uma cotovia...
Vem comigo
Brincar de roda
Ser ciranda
Ser eu
Ser você
Ser toda criançada...
Escrito por :   





Hoje só quero...

Andar na praça
Comer pipoca
Ganhar beijinhos
Cheinhos de carinhos...

Sair de mãos dadas
Ri fazer piada
Ganhar aquele olhar
Ficar encabulada...

Sentar num banco qualquer
Comer algodão doce
Se lambuzar
Ri e se amar...

Abraçadinho olhar a lua
Ouvir bem baixinho
Aquela jura de amor
Derretendo de carinho...

E num sussurro gostoso
Dizer tudo que quer
Faz-me sentir menina
Com desejos de mulher...

 Hoje só quero um abraço dengoso
Que toque meu corpo
Penetre minha alma
Que me deixe toda calma...









DELICIAS

Recolhi floquinhos de nuvens
Fiz montes de algodão doce
Para dar um belo colorido
Roubei do arco íris
Suas lindas cores
Retirei belos sabores
Delicias de caramelos
Chocolates
Tutti frut.
Usei tantas frutas
Que no meio encantei-me
O aroma que delicia!
A vontade é devorar
Ficar quietinha
Para ninguém atrapalhar...





Hoje virei menina
Fiz pipoca sentei no chão
Com os carinhos dessa sapeca
Virei criança fui moleca...

Momento assim fascina
A gente deixa de ser grande
Entra no mundo da fantasia
Ri atoa tudo vira alegria...

Essa gatinha me deixa assim
Com esse jeitinho travesso
É sapeca é inocente
Derreto-me toda fico pelo avesso...

Essa gatinha é Nana ou Giovanna
Minha princesa encantada
Tu és meu jardim florido
Minha estrela adorada.









GAIVOTAS VADIAS

Gritam ali
Bicam aqui
Migalhas de pão
Fiapos de peixe
Encontram um banquete
Brigam
Estranham-se
Uma se ajeira
Dá uns pulinhos
Entra na água
Mete a cabeça
Pesca um peixinho
Mexe-se
Sacode o bichinho
Engole todinho..







A folia

No meu jardim de inverno
Esvoaçam pétalas de flores
Sopra a brisa rasteira
encanta com suas cores...

Canta um bem ti vi faceiro
Que mora em meu canteiro
Esse lindo passarinho
Num parreral fez seu ninho...

Vorazes lagartas
Passeiam por entre as rosas
Vadiando e devorando
Minhas flores formosas...

Aqui da janela observo
A folia da passarada
Num esbanjar de vozes
Cantam com emoção
Ai meu pobre coração...





´   
Fantasia

Já me senti um anjo
Com meiguice de criança
Já fui pássaro
Criei asas e voei
Fui até sereia
E nesse mar te encantei
Fui tempestade
Explodi
Fui chuva
Só para te molhar
Fui sombra
A te proteger do sol
Fui tanta coisa
Agora sou a serenidade
De uma noite calma
Sonhos flutuantes
Dormir serena
Acordar na hora certa
Kkkk coisa boba
Apenas fantasia de poeta...










Voei nos raios da lua

Virei criança brinquei
Fui até o céu
Roubei estrelas
Fiz rimas me encantei...

Pisei nas nuvens
Fiz furinhos
Derramei floquinhos de algodão
Vivi a mais linda emoção...

Rimei versos
Criei música dancei
Mas foi no sol
Que rodopiei...

Passei nos planetas vibrei
Encontrei a lua
Virei cometa
No meio da explosão
Deparei-me imensidão...

Ser criança tem seu encanto
A gente vive no mundo da fantasia
Brinca de ir ao céu
Escorrega nas nuvens e faz poesia...










RESGATEI

Algumas estrelinhas
Para acender
À noite
E te enviar
Com o brilho do sol.
Um punhado de amor
Para fazer tua noite
A mais linda
E desejada.
Colhi uma flor
Para perfumar
Seu amanhecer
Resgatei toda pureza
Da mais linda amizade.
Juntei tudo
Fiz esse lindo presente
Enviei para você...
e junto  estrelinhas sapecas
caindo das mãos de um anjo
é a pureza encantada
é o sorriso da criança
é o brilho da esperança
a certeza que a noite
logo trará outro dia
e com ele vem a poesia...

BOA NOITE!




                                               




 
Salpiquei a noite   -
De estrelas douradas
No amanhecer
Vou colher flores
Perfumar meu dia
No mundo dos sonhos
Ser fada
Ser o riso riso
Ser pássaro...  


/▌\ BOA NOITE!  <3  



















  















































Nenhum comentário:

Postar um comentário